True Blue (não lançado)

A música inédita de Billie Eilish, 'True Blue', é uma exploração comovente da tristeza persistente e da luta para superar um relacionamento passado. A letra pinta o retrato de alguém que está tentando se convencer de que superou um ex-amante, mas a verdade emocional está longe disso. O verso repetido 'Tentei viver em preto e branco, mas sou tão azul' usa a cor como metáfora para o estado emocional da cantora, sugerindo que apesar das tentativas de ver o mundo de uma forma mais simples e desapegada, a tristeza ( azul) é esmagadora.

As imagens da música são evocativas, com referências ao sonambulismo até a rua do ex-amante e à contagem de lágrimas em vez de ovelhas, o que indica um profundo sentimento de perda e insônia. O lago congelado e a escuridão que caiu sobre os lugares que outrora tiveram significado para o casal sublinham a frieza e o vazio que agora definem estas memórias. A justaposição do passado (“Velhos caminhos”) com o presente (“Agora escurecemos”) destaca o contraste entre o que foi e o que é, enfatizando a dor da mudança e a dificuldade de deixar ir.



Billie Eilish é conhecida por sua música introspectiva e carregada de emoção, e ‘True Blue’ não é exceção. A honestidade crua da música sobre a dificuldade de superar um coração partido ressoa em ouvintes que vivenciaram sentimentos semelhantes. A terna entrega vocal de Eilish e a produção minimalista amplificam o tom íntimo e melancólico da música, fazendo de “True Blue” um comovente testemunho da natureza duradoura do amor e das cicatrizes que ele pode deixar.