Sombra Moisés

'Shadow Moses' de Bring Me The Horizon é uma faixa poderosa que investiga temas de pavor existencial e a natureza inevitável de certas lutas. As falas repetidas “Não vamos a lugar nenhum” e “Vivemos nossas vidas como se estivéssemos prontos para morrer” sugerem um sentimento de futilidade e resignação. O próprio título da música, ‘Shadow Moses’, poderia ser uma referência ao videogame ‘Metal Gear Solid’, onde Shadow Moses é uma ilha isolada com uma história sombria, simbolizando isolamento e aprisionamento.

As letras 'Eu pensei que tinha enterrado você e coberto os rastros' e 'o que está morto nunca pode morrer' sugerem a ideia de tentar escapar ou enterrar traumas passados ​​ou aspectos de si mesmo, apenas para perceber que essas questões são uma parte inextricável da própria identidade e experiência. A frase “o que está morto nunca pode morrer” é particularmente evocativa, sugerindo que algumas coisas, uma vez postas em movimento, não podem ser desfeitas ou esquecidas. A intensidade da música e o estilo metalcore da banda ressaltam o peso emocional desses temas.



O conceito de “sempiterno”, que significa eterno e imutável, enfatiza ainda mais a mensagem de ciclos inevitáveis ​​da música. A noção de que 'você pode fugir, mas nunca escapará' e a pergunta 'Será que algum dia veremos o fim?' transmitir uma sensação de estar preso em um ciclo de sofrimento ou conflito. A música ressoa com os ouvintes que vivenciaram a sensação de estarem presos em uma situação ou dentro de si mesmos, incapazes de se libertar dos ciclos que os prendem.