(cantando em línguas)
A sereia canta uma canção solitária
De todos os desejos e fomes
A luxúria do amor, um desejo bruto
A borda da vida vai abaixo
Divida o sonho na carne
Caleidoscópio e olhos de vela
Ventos vazios raspam a alma
Mas nunca pare para perceber
Sussurros de animais
Intoxicar a noite
Hipnotizar os desesperados
Luz em câmera lenta
Lave na chuva
Sangue, leite e céu
Luas ocas iluminam
E a beleza nunca morre
Correndo selvagemente, correndo cego
No corpo profundamente
Mil anos fora de mim
eu não durmo
Seduza o mundo em repouso
A água morta está
Monte o único que sabe
A beleza nunca morre