'ARTIFICIAL SUICIDE' de Bad Omens é um hino poderoso que investiga os temas da individualidade, resistência e rejeição de ser reduzido a um mero produto em uma sociedade consumista. O próprio título da música sugere uma destruição deliberada do eu artificial ou superficial, o que pode ser interpretado como um chamado para abandonar as expectativas e pressões sociais, a fim de preservar a verdadeira identidade.
A letra pinta uma imagem vívida de um mundo dominado pela tecnologia e pela mídia (“brilhos de néon”, “neve digital”), onde as pessoas são manipuladas e seus pensamentos controlados (“uma falha na cadeia, um loop no cérebro”). A frase repetida “Não seremos uma mercadoria” é uma recusa desafiadora de sermos consumidos pelo sistema, comparando os indivíduos a “vermes na ração” que a sociedade devora. Este é um comentário contundente sobre como as pessoas são frequentemente tratadas como recursos dispensáveis, em vez de seres humanos com agência e valor.
A canção também aborda a desilusão da geração mais jovem ('Lightin' Molotovs for the Broken Youth'), sugerindo um sentimento de rebelião e um desejo de lutar contra o status quo. A referência ao “Anticristo no noticiário da noite” poderia simbolizar a negatividade generalizada e a disseminação do medo nos meios de comunicação social que influenciam a percepção pública. Ao longo da música, a banda questiona se a sua mensagem pode ser ouvida em meio ao 'ruído branco' da constante informação e propaganda, enfatizando a luta para ser compreendida e para manter a autenticidade em um mundo que muitas vezes valoriza a conformidade.